Um dia após ter participado do debate na Band, o candidato ao governo paulista, ex-ministro Fernando Haddad (PT), reiterou o compromisso de não privatizar a Sabesp, estatal responsável pelo abastecimento de água e esgoto no estado de São Paulo.
Ele esteve em Santos, no litoral paulista, nesta terça (11), onde se reuniu com lideranças de vários partidos de esquerda.
Antes, porém, passou no tradicional Café Carioca, no Centro Histórico, ponto de encontro obrigatório dos políticos.

Fernando Haddad (PT) esteve no Café Carioca, tradicional reduto político santista. Foto: Divulgação
“Acho que deixamos clara a diferença de propostas (em relação ao seu oponente, Tarcísio De Freitas), sobretudo em relação a Sabesp. Eu quero fazer parcerias com setor privado, mas sem perder o controle de ações da companhia”, enfatizou.
Assim, para Haddad, a perda do controle da Sabesp vai causar um grande prejuízo para a população mais pobre de São Paulo que não vai conseguir pagar mais uma conta cara de serviços públicos.
Além disso, ele também reiterou ser contrário à proposta do governo federal em privatizar a administração portuária do Porto de Santos, cenário que só ocorreu em um país no mundo, na Austrália, não bem sucedido.
“Aqui no porto de Santos podemos também fazer parcerias em relação aos terminais, mas sem perder o controle da autoridade”, afirmou o candidato à imprensa.
Apoios
Pelo menos 20 vereadores da Baixada Santista de diversos partidos se reuniram com o candidato do PT ao governo de São Paulo Fernando Haddad.
Por sua vez, todos os presentes manifestaram apoio incondicional às candidaturas de Haddad e de Lula e Alckmin.
Assim, durante discurso, Haddad reafirmou a necessidade de apoio a aliança que disputa o Governo Federal e Estadual em SP.
“Nós temos uma obrigação de até dia 30 defender muito a chapa Lula-Alckmin, Haddad-Lúcia França, porque as duas eleições estão muito combinadas”, afirmou.
“As pessoas que vão votar no Lula em geral vão votar em mim, porque vai ser a primeira vez que vamos ter dois governos super sintonizados e progressistas governando o País”, disse.
Para governar, prosseguiu, é preciso “ter uma rede de relações com as universidades, com as carreiras, com as cidades do Estado que você pretende governar. Não dá para cair de paraquedas no lugar”, finalizou.