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10 DE ABRIL DE 2025

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Moradores da Baixada Santista são os que mais demoram para se casar no Estado

Média entre moradores da Baixada Santista para se casarem é de 35,1 anos entre as mulheres e 37,9 anos para as homens

Por: Da Redação

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Vai casar?

Se sim, saiba que quanto mais jovem, menor é a vontade de conceber o matrimônio.

Pelo menos, entre moradores da Baixada Santista, líder na faixa etária entre aqueles que pensam em ‘unir as escovas’ de forma oficial, com base nos matrimônios registrados nos cartórios envolvendo casais do Estado de São Paulo.

Afinal, conforme dados da Fundação Seade, a população da região é a que menos tem pressa para trocar alianças.

Aliás, a região lidera as uniões entre casais de sexos distintos ou do próprio sexo.

Por exemplo, nas uniões entre homens e mulheres, a idade média delas para o matrimônio é de 35,1 e de 37,9 entre os homens. (veja quadro acima)

Já a média estadual chega a 33,4 anos entre as mulheres e 35,8 anos entre os homens.

Por sua vez, para casais do mesmo sexo, a faixa etária é ainda maior: 37,7 anos entre as mulheres e 39,9 entre os homens. (veja quadro abaixo)

A média estadual é de 34,2 anos para mulheres e 36,2 anos para homens.

Dados

A Fundação Seade divulgou as taxas de nupcialidade da população de 15 anos e mais, para os casamentos de pessoas de sexos distintos.

Os dados são referentes às regiões metropolitanas do Estado de São Paulo, em 2023.

Segundo as estatísticas do registro civil, o Estado de São Paulo contabilizou 235.215 casamentos em 2023, dos quais 230.947 foram de pessoas de sexos distintos.

A taxa de nupcialidade no Estado foi de 6,3 casamentos por mil habitantes de 15 anos ou mais.

As regiões metropolitanas (RMs) que se destacaram foram Sorocaba (7,4), Jundiaí (7,2) e Vale do Paraíba e Litoral Norte (7,1).

As menores taxas de nupcialidade ocorreram nas regiões metropolitanas de Ribeirão Preto (5,7), de São Paulo (5,9) e da Baixada Santista (6,1), inferiores à média estadual.

Em 2023, as idades médias ao casar para homens e mulheres foram elevadas.

Assim,  as RMs de Jundiaí, Piracicaba, Sorocaba, Campinas e Vale do Paraíba e Litoral Norte ficaram ligeiramente inferiores à média estadual, de 35,8 anos para os homens e de 33,4 anos para as mulheres.

Em contrapartida, as RMs com idades superiores à estadual foram Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Baixada Santista.

Aliás, a região se destaca com quase 2 anos a mais que a estadual e com a maior diferença ente os sexos (quase 3 anos).

Homoafetivos

Em 2023, 1,8% dos casamentos no Estado de São Paulo foram homoafetivos: 1.641 uniões entre homens (0,7%) e 2.627 entre mulheres (1,1%).

A RMSP apresentou a maior participação deste tipo de união (2,2%), seguida das RMs de Jundiaí, Baixada Santista e Campinas que superaram a média do Estado.

Em contraste, as RMs de São José do Rio Preto, Piracicaba e o conjunto dos municípios não metropolitanos registraram as menores proporções.

Ressalte-se que em todas as regiões houve predominância de casamentos entre mulheres.

Em todas as RMs, os casamentos entre pessoas do mesmo sexo mostraram idades médias elevadas para os casais tanto masculinos quanto femininos, todas acima de 32 anos.

A RM da Baixada Santista se destacou com quase 40 anos para os homens e 38 para as mulheres.

As RMs de São Paulo, Campinas e São José do Rio Preto também exibiram índices superiores à média estadual, enquanto Jundiaí teve a menor idade entre as uniões femininas e Piracicaba entre as masculinas.

Já na RM de Piracicaba essas idades foram idênticas.

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