O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promove pesquisa para avaliar o grau de conhecimento de magistradas, servidoras e colaboradoras do Poder Judiciário sobre a Recomendação CNJ nº 102/21 e sobre os canais de apoio institucional disponíveis em casos de violência doméstica e familiar.
O normativo orienta a adoção do Protocolo Integrado de Prevenção e Medidas de Segurança voltados ao Enfrentamento à Violência Doméstica praticada contra mulheres que atuam na Justiça.
O questionário, anônimo, está disponível até a próxima terça-feira (29) – clique aqui.
A pesquisa consta de três blocos: identificação, conhecimento sobre a regulamentação, sobre protocolo estruturante e sobre rota crítica.
De acordo com o CNJ, os dados obtidos subsidiarão ações para potencializar a atuação dos programas instituídos pela Recomendação nº 102/21.
Os temas da pesquisa já haviam sido abordados parcialmente no Censo do Poder Judiciário 2023 e no estudo “Violência doméstica e familiar contra magistradas e servidoras do Sistema de Justiça”.
Assim, a condução é das pesquisadoras Fabiana Severi e Luciana Oliveira.
Este último foi um dos materiais utilizados para construção do questionário e para o desenho da pesquisa do CNJ.
Números
Dados do Censo de 2023 mostram que 87,5% dos servidores e servidoras vivenciaram violência psicológica no âmbito familiar.
Assim, no mesmo contexto, 48% já sofreram violência física, 41,4% foram vítimas de violência moral e 25,5% de violência patrimonial.
As informações do Censo revelam que 90% das respondentes femininas e 98,1% dos homens ouvidos viveram violência familiar ou doméstica (independentemente da formalização da denúncia).
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