A esquadra de treinamento da Força Marítima do Japão atracou no porto de Santos no último dia 5 trazendo 169 cadetes de primeira viagem, após um hiato de sete anos sendo recepcionados com cerimônia especial pela Associação Japonesa de Santos na pessoa do presidente da entidade, Jorge Agifu, e demais autoridades presentes.
O presidente Agifu proferiu discurso de boas vindas aos visitantes. Em entrevista concedida à imprensa, da qual tive a oportunidade de participar e representar o jornal Boqnews, indaguei junto ao comandante do navio Yamagiri, Seiichi Hashimoto, se havia ligação atmosférica em relação ao nome do navio Shimayuki, que traduzido ao português seria ilha (Shima) e neve (yuki), onde o mesmo concordou.
Outra atividade que merece ser ressaltada foi a confraternização realizada entre os japoneses e os brasileiros na praia do Gonzaga ao caminharem até o Emissário Submarino, no José Menino, onde simbolicamente juntos, fizeram uma limpeza durante o percurso.
Às 19 horas do dia 7 de agosto realizou-se um jantar no clube Estrela de Ouro F. C, oferecido aos visitantes, que contou com o brilhantismo da Academia de Samba Mãos Entrelaçadas, onde os japoneses e brasileiros cantaram e dançaram estreitando os laços de amizade entre o Brasil e o Japão.
Do consulado geral do Japão em Santos estiveram presentes os senhores Mitsuhiro Kaneda, cônsul, Miki Kira, vice-cônsul, Jiro Takamoto, cônsul de assuntos políticos e gerais, Toshihiko Yamamoto, assessor especial, Izumi Nishiyama, assessora cultural, além de Marcelo Onishi.
Enfim, a passagem da Esquadra Japonesa pela nossa cidade foi um evento que propiciou grande satisfação a todos participantes em nome do Tratado de Amizade de 120 anos, entre Brasil e Japão.
Parabéns, Brasil.
Parabéns, Japão.
Na defesa marítima do Japão
A Força Marítima de Autodefesa japonesa conduz dois tipos de operações para defender o Japão: proteção do tráfego marítimo e proteger o território japonês. Atualmente, com um efetivo aproximado de 46 mil oficiais, ela opera com mais de 148 embarcações, sendo 21 submarinos, 4 porta helicópteros, 7 destróiers guiados, 45 escoltas contra torpedeiros e fragatas, 6 corvetas, 6 navios patrulhas, 9 navios anfíbios, 29 navios de guerra limpaminas, 170 aeronaves de asa fixa além de 173 helicópteros. A maioria desses aviões e helicópteros são utilizados em operações de guerra antisubmarino e de minas.
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