A mãe, desesperada, se atira contra quem molestar seu filho. Desesperado, o bandido se entrega à polícia, medo de ser linchado pela multidão.
No desespero, o time foi pra frente e levou mais um gol. A torcida, desesperada, invadiu o campo. Houve quebra-quebra.
Na hora certa de extrair o apêndice podre, lá vai uma artéria jorrando e esbanjando sangue na cara do médico desesperado. Tudo vai por água abaixo, pegando a mãe de surpresa. Que desespero!
Fim de mês, bocas famintas, contas vencidas, dinheiro que não entra, bate no pai, desesperado, uma saída: o ilícito do crime.
País desesperado, mergulhado na corrupção, na ausência de justiça social: desespero, que, no latim, significa “sem esperança” ou “desesperançado”. Qualquer semelhança não é mera coincidência.
Bruno Pompeu
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