Morte e Ressurreição | Boqnews
Detalhe da obra: A oração no Horto. Tela: Corrado Giaquinto (1703-1766)

Opiniões

15 DE ABRIL DE 2025

Morte e Ressurreição

Paiva Netto

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Pelos milênios, a celebração da Semana Santa demonstra-nos o inigualável suplício vivenciado por Jesus, o Cristo Ecumênico, o Celeste Estadista, na Sua dedicação extremada em prol da humanidade, como no drama do Getsêmani.

Sendo Espírito sem mácula, o Ungido de Deus voluntariamente carregou nossos erros sobre Seus ombros, a fim de nos livrar da ignorância que origina a Dor.

Pouco antes de ser preso pelos beleguins do poder da época, de conformidade com a narrativa de Lucas (22:39 a 46), o Divino Crucificado reitera para todos nós:

Jesus no Getsêmani

“E, saindo, foi, como costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os Seus Discípulos O seguiram.

E, quando Jesus chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação!

E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, afasta de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, mas a Tua.

“Então, Lhe apareceu um Anjo do Céu, que O confortava. E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o Seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra.

“Levantando-se da oração, foi ter com os Discípulos e os achou como que dormindo de tristeza. E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação”.

Jesus, o Senhor do Apocalipse, o Pão que desceu do Céu, doa a Sua própria vida

De que modo o ser humano pode manter-se acordado dignamente, perante Jesus e a Sua Política Eterna, a ponto de compreender o significado divino da Dor, que fez com que Deus O abençoasse com Poder e Autoridade?

Alimentando-se do Pão que desceu do Céu, porquanto, antes da definitiva reforma social, necessário se faz realizar a do Espírito, mas com Amor, Fraternidade, Solidariedade e Generosidade.

Afinal, as palavras e os exemplos do Sublime Ser, que derramou Seu sangue para o nosso resgate, constituem esse alimento eterno, consoante lemos nas Escrituras:

I —“Eu sou o Pão Vivo que desceu do Céu. Se alguém comer desse Pão, viverá eternamente” (Evangelho de Jesus, segundo João, 6:51); e

II — “(…) pelo Seu sangue [Jesus] nos libertou dos nossos pecados” (Apocalipse, 1:5).

Não há Política sem Amor Solidário

Como?! É o seguinte: dizer que Jesus nos libertou dos nossos pecados significa asseverar também que o Divino Mestre nos deixou um roteiro doutrinário excelente para nossa vitória.

Ao seguirmos esse Sagrado Estatuto com verdadeiro espírito de Caridade e de Justiça, nos transformaremos no esteio de nossos semelhantes na Terra.

Porquanto não há pecado maior do que a ausência de Amor solidário para com os cidadãos (ou cidadãs) de cada país.

E nós ressuscitamos com Ele

Prossigamos, pois, aprendendo com Jesus que, superando os dramas do Getsêmani e do Gólgota, ressuscitou dentre os mortos para conforto e esclarecimento dos corações terrenos.

E repetiremos, então, o que bradamos em 1997, no Rio de Janeiro/RJ, na madrugada de 25 de agosto: Jesus ressuscitou, e nós, com Ele. Graças a Deus!

A morte é apenas a abertura de novas experiências de vida. Todavia, que ninguém considere o violento ato do suicídio e suas trágicas consequências como uma escolha libertadora.

Tudo, até a morte, tem leis disciplinantes.

Esses e outros modestos comentários fazem parte de meu livro Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade — O Poder do Cristo em nós (2014), que, para meu gáudio, tem comovido muitos corações.

 

José de Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor. [email protected] — www.boavontade.com

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