Dia histórico
Muito além das comemorações dos 132 anos do porto organizado de Santos, a sexta (2) ficará marcada como a data que mostra como a união de esforços deve se sobrepor às questões ideológicas visando o bem comum da população.
Juntos, o presidente Lula e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afilhado político do ex-presidente Bolsonaro.

Presidente Lula, vice Geraldo Alckmin, governador Tarcísio de Freitas, ministros, deputados, senadores, prefeitos e autoridades participaram das homenagens aos 132 anos do Porto de Santos e o anúncio das obras do túnel Santos-Guarujá, perimetrais e na área de habitação. Foto: Nando Santos
Pacto de união I
O discurso comum é de trabalho coletivo, ainda que existam diferenças.
Inicialmente, as obras custarão R$ 6 bilhões, podendo chegar a R$ 8 bilhões em sua totalidade, com 50% para cada ente federativo.
Na listagem, túnel Santos-Guarujá, perimetrais, dragagem, moradias para a retirada de famílias da Prainha, em Guarujá, por onde passará o túnel, além das intervenções de acesso.
Pacto de união II
Entre aplausos e vaias, o centro das atenções pairava em Lula e Tarcísio, em campos políticos opostos, mas que demonstraram que o interesse público se sobrepõe ao particular.
Vitórias e derrotas
Hábil nas palavras, Lula lembrou de sua trajetória.
“Um presidente da República não pode ter inimigo. Não pode gostar de uma cidade e não de outra”, ressaltou no discurso.
Lula lembrou que os embates devem ser deixados para as campanhas eleitorais.
“E cabe a quem perder ‘lamber as feridas’ e refletir para melhorar nas próximas eleições”.
Ao fim, enumerou vitórias e derrotas ao longo de sua trajetória política.

Tarcísio e Lula. Unidos pelo bem comum. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Casadinhos
Olhando para o governador Tarcísio, Lula lembrou os embates que teve quando esteve na presidência e Geraldo Alckmin, seu atual vice, era o governador, ambos em partidos opostos.
“Perdemos dele quatro vezes”, lembra.
“Hoje estamos casadinhos”, brincou.
‘Volta ao PT, Tarcísio’
Um dos momentos mais engraçados ocorreu enquanto o presidente falava como conheceu Tarcísio durante o seu governo.
O atual governador paulista atuava na Amazônia na implantação de um gasoduto na ocasião.
Depois foi alçado ao DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes durante o governo Dilma.
Na plateia, alguém gritou: “Volta para o PT, Tarcísio”.
Até o governador riu da brincadeira por um bom tempo.

Outras duas unidades serão instaladas na região . Cubatão já existe. Foto: Divulgação
Institutos federais
O presidente aproveitou para anunciar que São Paulo ganhará 12 novos institutos federais e a Baixada Santista ficará com dois: em Santos e São Vicente (já existe um em Cubatão).
Presentes
Aliás, a despeito da importância do evento e do simbolismo da união, sem contar nas melhorias para a qualidade de vida da população da Baixada Santista, nem todos os deputados da região estiveram presentes ao evento.
Listagem
Assim, merecem registros os deputados federais Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e Delegado da Cunha (PP).
Além dos estaduais, Solange Freitas (União), Caio França (PSB) e Paulo Correa Jr (PSD).
Os demais – os federais Rosana Valle (PL) e Alberto Mourão (MDB) e os estaduais Paulo Mansur (PL) e Tenente Coimbra (PL) -, nem apareceram.
Só a título de curiosidade.
Além do presidente e governador, estavam seis ministros de Estado, vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, senador, deputados federais, secretários de ministérios e de agências reguladoras.
Pouco importante, não?
Em campanha
Algumas correntes já defendem que o secretário de Meio Ambiente Marcos Libório, hoje no PSB – mas que deve deixar a legenda – possa ser uma opção a vice na chapa do prefeito Rogério Santos.
Quem Responde?
Por qual…
razão, deputados da região que divulgam nas redes sociais que trabalham em prol da Baixada não compareceram ao evento do Porto, o maior já realizado no gênero?
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