Um dos responsáveis por dois momentos importantes da história recente do Palmeiras, o economista e ex-presidente do clube (2009/2010) Luiz Gonzaga Belluzzo brinca que o coração está preparado para a final do time com o Chelsea neste sábado (12), nos Emirados Árabes.
“Estou muito esperançoso”, destacou.
Assim, o primeiro momento nesta retomada do clube aos títulos ocorreu graças a parceria com a Parmalat, empresa italiana que associou o nome da marca com o time paulista no final do século passado.
Dessa forma, garantiu títulos importantes, como a primeira Libertadores da história do clube.
Portanto, entre os títulos obtidos na era Palmeiras-Parmalat foram Paulista (1993, 1994 e 1996); Rio-São Paulo (1993 e 2000); Copa do Brasil (1998).
E ainda: Copa dos Campeões (2000); Campeonato Brasileiro (1993 e 1994); Copa Mercosul (1998) e Libertadores (1999).
Assim, já durante a presidência do clube (2009/2010), foi na sua gestão que iniciaram as obras do antigo Parque Antarctica para o novo Allianz Parque, alvo de diversas críticas por parte de conselheiros.
Hoje, é a principal arena, inclusive para shows, da Capital paulista e uma das principais do País e América do Sul.
Dessa forma, tornou-se o estádio com melhor logística e localização.
Na entrevista concedida ao Jornal Enfoque – Especial Palmeiras no Mundial, Belluzzo falou curiosidades e bastidores.
Por exemplo: a conversa com o zagueiro Luan, alvo de críticas em razão de pênalti cometido contra o Tigres (MEX) no ano passado, e que foi um dos grandes nomes da partida da equipe na última quarta (9) contra o Al Ahly.
Além disso, sobre uma curiosidade na confecção da camisa listrada do Palmeiras na fase da Parmalat.

Ex-presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, falou também sobre a relação entre Crefisa e presidência, hoje no comando da empresária Leila Pereira. Foto: Jornal Enfoque – Reprodução
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Assim, Belluzzo falou sobre a relação patrocinadora e presidência do clube (caso FAM/Crefisa e Palmeiras).
“Faz tempo que eu sugeri que o Palmeiras criasse um Conselho de Administração. O presidente é um alto funcionário do clube, com elevadas responsabilidades”, destacou.
“O risco que todo presidente de clube corre é deslanchar em uma egolatria, que é muito prejudicial aos clubes”, salientou.
“A vaidade é um perigo”, alertou.
Dessa forma, o economista falou também sobre a questão financeira dos clubes, com a compra feita por empresários, e os impactos desta decisão.
Assim, na parte final, o economista também falou sobre o cenário econômico do País e o desafio para o futuro gestor da Nação.
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