AGU acusa Meta de enriquecer com anúncios fraudulentos em suas redes | Boqnews
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Justiça

29 DE ABRIL DE 2025

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AGU acusa Meta de enriquecer com anúncios fraudulentos em suas redes

Publicações em plataformas da empresa usam imagens do governo federal

Por: Agência Brasil

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A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou, na última segunda-feira (28), uma Ação Civil Pública pedindo a condenação da Meta, controladora do Whatsapp, Facebook e Instagram, por enriquecimento ilícito e danos morais coletivos causados por falhas na verificação de anúncios fraudulentos que utilizam imagens do governo federal.

De acordo com a AGU, a ação pede ainda que seja coibido o uso indevido de símbolos e marcas do governo. Assim como, de imagens e vídeos de autoridades públicas, nas redes sociais administradas pela Meta.

“Foi identificado que ao menos 1.770 anúncios fraudulentos foram publicados com o objetivo de aplicar golpes financeiros contra os consumidores usuários dessas redes. As publicações utilizavam indevidamente símbolos de órgãos oficiais e imagens de autoridades”, disse a AGU, em nota.

A instituição pede ainda que seja apontado o valor recebido pela Meta com a veiculação dos 1.770 anúncios. Assim como, que a empresa seja condenada a destinar o montante ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.

“As peças publicitárias fraudulentas ofertavam programas governamentais reais ou fictícios, se passavam por páginas de instituições públicas e privadas e manipulavam a imagem de lideranças políticas com Inteligência Artificial (IA)”. “A maioria dos anúncios fraudulentos divulgavam um suposto direito a saque de valores pela população, prometendo a liberação do dinheiro mediante o pagamento de uma falsa taxa de serviço”, destacou a AGU.

Entre as marcas do governo utilizadas nos anúncios fraudulentos estão a do PIX, do Programa Bolsa Família, da Polícia Federal, da Receita Federal, do gov.br, e do Governo Federal Brasil União e Reconstrução.

Além disso, procurada pela reportagem, a Meta informou que não irá comentar o assunto.

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