Minas Gerais é um estado repleto de atrativos. Cada cidade tem suas particularidades, mas todas compartilham algo em comum: tradições preservadas e uma natureza predominante. Diamantina, como seu nome sugere, é a cidade das pedras preciosas, e desde o século XVIII já se destaca como um município com grande potencial turístico.
Considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco desde 1992, essa cidade mineira possui construções preservadas e muita história em cada esquina. Por isso, é recomendável abandonar o carro ou o transporte público e explorar a cidade a pé, observando os detalhes do cenário barroco de Diamantina e comprando souvenirs em lojas tradicionais.
O Mercado Velho é um grande atrativo turístico, conhecido por sua famosa feira cultural, que oferece muita música regional e comidas típicas. Visitar o Mercado Velho é também uma oportunidade de comprar compotas, cachaças e outros produtos tradicionais de Diamantina.
Casa da Chica da Silva
Antiga residência da famosa Chica da Silva, escrava que se tornou uma das mulheres mais influentes do período colonial. Além disso, a casa funciona como sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Dentro do casarão é possível apreciar a coleção de quadros que retratam a rainha negra.
Mercado Velho
Construído no século XVIII, este é um dos mercados mais antigos do Brasil, onde ouro e diamantes da região eram comercializados. Originalmente, o local pertencia ao tenente Joaquim Cassimiro Lages, que em 1835 construiu um prédio para sua residência e, ao lado, um rancho destinado ao comércio dos tropeiros. Entre 1881 e 1884, o lugar passou por um período de desarticulação devido à crise da mineração. Em 1889, foi construído o atual Mercado Municipal para melhorar a comercialização dos produtos na cidade, além de proporcionar melhor organização e modernização da infraestrutura urbana.
Museu do Diamante
Situado no antigo Palácio do Governador, o museu narra a história da mineração e da cidade durante o ciclo do ouro e diamantes. Inaugurado na década de 1950, o museu ocupa um casarão de 1749. Seu acervo inclui objetos dos séculos XVII a XIX, como utensílios usados na mineração de diamantes, oratórios, armas, louças, obras de arte e mobiliário.
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