A adesão das pessoas para a alimentação saudável cresceu durante os últimos tempos.
Assim, a nutricionista Mariana Imbelloni relata que esse tipo de alimentação impacta, diretamente, na vida dos que aderem nesta prática alimentar.
A ingestão de alimentos saudáveis, como de frutas, verduras e legumes contribui para este cenário, especialmente se forem orgânicos.
Mariana ressalta que o ato de se alimentar bem resulta em um estilo de vida melhor e com mais longevidade.
Além de melhorar a saúde física e mental.
“Gera a diminuição ou manutenção do peso, além do aumento da disposição. Melhora o humor, fortalece os ossos, regula a liberação de hormônios e previne doenças”, salienta.
Também conta que, antigamente, parte da população não se preocupava com a inclusão dos alimentos mais saudáveis na rotina.
Outros eram apenas resistentes à ideia.
“Estudos indicam que, uma em cada cinco mortes, estão relacionadas a problemas na dieta, como obesidade, hipertensão e diabetes”, relata.
“Isso significa que promover a alimentação saudável é também uma forma de melhorar a saúde no País”, enfatiza.
Alimentação saudável – Dietas
Com a alimentação saudável, surgem, também, as dietas. Todavia, a procura pelo profissional especializado na área nutricional nem sempre é realizada.
Entretanto, há aqueles que optam por fazê-las por contra própria.
E, segundo Mariana, é essencial a ajuda do profissional para fazê-las.
“As dietas da moda quase sempre são uma grande ilusão e muitas pessoas fazem várias delas em um curto espaço de tempo, apenas porque viram uma celebridade ou um amigo dizendo que elas realmente funcionam”, destaca.
“No entanto, isso é um grande erro”, informa.
A nutricionista explica que a dieta consiste na rotina alimentar com poucos nutrientes e minerais.
Entretanto, em casos de dietas com exacerbada restrição, poderão ocasionar resultados acelerados, mas não contínuos.

A ida ao nutricionista é essencial para ter uma alimentação balanceada (Foto: Divulgação)
Low carb
Existem dietas restritas, entre elas a low carb.
Essa dieta consiste na redução do consumo de carboidratos.
Segundo a profissional, a dieta propõe reduções significativas de ingestões de carboidratos.
Quer dizer, na alimentação convencional, cerca de 50 a 55% da consumação são de carboidratos.
Mas, durante as low carb, a porcentagem decai, podendo ser menor que 30%.
“O regime se baseia mais na diminuição de consumo de carboidratos, facilitando o emagrecimento. Além da obtenção de um cardápio alimentar mais saudável”, ressalta.
Desse modo, quando ocorre a restrição dos nutrientes, o corpo passa a consumir a própria gordura. Assim, continua em funcionamento.

Dietas low carb consistem na redução da ingestão de carboidratos durante a alimentação (Foto: Divulgação)
A nutricionista explica que esse procedimento chama-se cetose.
“Estado metabólico em que o organismo substitui a glicose (principal fonte de energia nos corpos humanos) pelas reservas de gordura”, acrescenta.
As dietas low carb não precisam ser necessariamente 100% seguida, segundo ela. Além disso, não precisa ser praticada pela vida inteira.
O ideal para essas dietas é que após o resultado esperado, a conservação do corpo deva ocorrer com exercícios físicos e alimentações equilibradas.
Ao se voltar a consumir carboidratos, entretanto, deve-se consumir de maneira mais correta, aponta Mariana.
“Depois de sair do low carb comer bem é fundamental para manter o peso conquistado. Mesmo fora da dieta, você pode praticar as receitas low carb se quiser”, finaliza.