A segunda etapa do Mutirão de Combate ao Aedes aegypti no Gonzaga será realizada nesta quarta-feira (23).
Sendo assim, foram escalados 70 agentes de combate a endemias, que estarão uniformizados com colete verde e crachá, e que irão se encontrar na Praça das Bandeiras, a partir das 9h. A primeira etapa, realizada na última quarta-feira (16), eliminou 57 focos com larvas de mosquitos no bairro.
Desse modo, a segunda parte do mutirão no Gonzaga vai cobrir a área formada pelas avenidas Presidente Wilson, Ana Costa, General Francisco Glicério e Bernardino de Campos.
Além disso, o mutirão continuará no sábado (26) para eventuais pendências, podendo ter cancelamento em caso de chuva. A empresa Terra Santos atuará em parceria com a Secretaria de Saúde, disponibilizando uma equipe de 25 agentes e um caminhão para a retirada de materiais inservíveis, que têm potencial para gerar criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.
Aplicação de inseticida
Além dos mutirões contra o Aedes no bairro, o Centro de Controle de Zoonoses e Vetor (CCZV) vai executar duas ações de nebulização no Gonzaga. A primeira na quinta-feira (24), cobrindo as avenidas Ana Costa e Washington Luís, e as ruas Azevedo Sodré e Luís Suplicy. A segunda nebulização, na sexta-feira (25), abrange a rua Luís Suplicy e as avenidas Ana Costa, Francisco Glicério e Washington Luís.
Desse modo, a equipe de Informação, Educação e Comunicação (IEC) também estará presente no Gonzaga ao longo da semana, promovendo ações de conscientização. Na quinta-feira (24), as ações serão voltadas a alunos e profissionais da educação na UME Leonor Mendes de Barros. Já na sexta-feira (25), as atividades acontecem na sala de espera da Policlínica Gonzaga (Rua Assis Correia, 17), a partir das 9h.
Balanço
Os 21 mutirões realizados no ano de 2025 em Santos já eliminaram 1.133 focos com larvas. Portanto, a cidade registra 702 casos de dengue e 8 de chikungunya neste ano. Em 1.555 imóveis, a entrada dos agentes foi recusada.
O Mosquito
As fêmeas do mosquito Aedes aegypti depositam ovos em locais de água parada. Esses ovos necessitam de água e calor para eclodir. Assim, surgem as larvas, que mais tarde se transformam em pupa e, por fim, em mosquito.
Somente as fêmeas se alimentam de sangue humano, necessário inclusive para a maturação de seus ovos antes de serem depositados. Porém, se essa fêmea tiver picado uma pessoa infectada por dengue ou chikungunya, ela se torna transmissora dos vírus ao sugar o sangue de outros indivíduos.
Vacina
Além disso, a vacina contra a dengue segue disponível nas policlínicas para crianças e jovens de 10 a 14 anos.
Portanto, para completar o esquema vacinal, são necessárias duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
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